Fico me perguntando quantos ainda virão pela frente pra saber se o 'pé de meia' vai conseguir pagar...
![]() |
Barcelona - Espanha |
Muitos usam o "Tudo que é bom dura pouco" mas eu sou mais adepta do "Tudo que é bom dura o tempo suficiente pra tornar inesquecível" e é assim que eu sobrevivo!
Deixando o assunto viagem de lado (isso é papo pra outro blog!), vamos ao que interessa.
Muita (muita mesmo) coisa aconteceu desde o último post, mas relatarei brevemente pois JÁ É PASSADO.
Após esperar mais um pouco para termos certeza de que estava tudo errado de fato, meu médico resolveu marcar o hospital para realizar a curetagem.
Numa sexta-feira à noite, acompanhada dos meus fiéis amigos e companheiros Diego e Daniele (Luciano um pouco mais tarde resolveu se juntar à trupe) fui para o Hospital Moinhos de Vento, aqui em Porto Alegre, para o procedimento.
Meu médico (gineco-obstetra), acompanhado de um colega especialista em gestações ectópicas, me explicou tudo o que iria acontecer diante das possibilidades, pois naquele momento ainda não se tinha certeza de nada. Podiam encontrar pela frente 3 possibilidades: gestação tópica normal que parou de se desenvolver, gestação ectópica localizada da trompa direita (a única que me restou) ou ainda a tal doença trofoblástica gestacional (ou mola hidatiforme, como queiram).
A explicação do médico para todas estas dúvidas é que a dosagem do betaHCG no meu sangue estava muito anormal e não se encaixava com o que os exames de imagem e não davam certeza do diagnóstico.
Na pior das hipóteses, que seria a ectópica, eles fariam a videolaparoscopia com a mesma anestesia da curetagem e fariam a retirada da trompa, da mesma forma como aconteceu no ano passado. Mas só poderiam ter certeza disso durante a cirurgia, ou seja, eu só saberia se continuaria metade funcionando depois que acordasse da anestesia.
Graças à Deus correu tudo bem, era uma gestação tópica mesmo e só precisou ser feita a curetagem para solucionar tudo.
Lembro que saí tão chapada da sala de cirurgia que fazia toda força que era capaz para falar e ficar acordada, tentando descobrir o que tinha acontecido comigo. Meu cérebro funcionava perfeitamente mas meus músculos não acompanhavam o meu raciocínio. Inacreditável! Fiquei até assustada...
Depois de recuperada e algum tempo depois, fiz 3 ou 4 exames de sangue para ver se o hormônio já estava zerado novamente, mas o último que fiz, 2 dias antes de viajar, ainda deu 2,4mUI/L.
Como este resultado já era suficiente para descartar a mola com absoluta certeza, fui para minha trip feliz da vida, aproveitar para descansar a minha cabeça de todo esse terremoto louco.
Beijos férteis e positivos,
Lully's
Que bom
ResponderExcluirVocês me fazem mais feliz <3
ExcluirLuuuu!!! Noossa, q saco hein... mas que explicação o teu médico te dá pra tudo isso???????
ResponderExcluirEntão...
ExcluirEsse será o assunto do próximo post, rsrs
Beijo
Bom ter notícias tuas.
ResponderExcluirBeijo!
Obrigada, querida!!!
ExcluirÉ muito bom saber que tem gente de perto e de longe torcendo por mim :)
Beijão