quinta-feira, 30 de abril de 2015

Chegada da Aurora

Eis o vídeo que o papai gravou durante o nascimento da nossa princesa...
Nossa felicidade NÃO TEM TAMANHO!!!

Beijos

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Nasceu Aurora

Há dez dias a minha vida mudou completamente...
NASCEU AURORA!
Durante cinco anos eu sonhei com esse momento e pensei como seria quando acontecesse, mas jamais imaginei que fosse como foi.
É indescritível, é surreal, é mágico, é tudo de melhor que a gente pode imaginar que possa acontecer e mais ainda!
Eu desejo que todos no universo um dia possam sentir a felicidade que eu tive nesse momento, de qualquer forma, seja no nascimento do seu filho, no reencontro com seu grande amor, na saúde depois de uma doença ou qualquer outra coisa...








Todos merecemos a felicidade!
Muita felicidade pra vocês!

Beijos férteis e positivos,

Lully's 

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Contrações e hospital

Ontem à noite nós fomos das um passeio na maternidade... Hehe!

Como fomos na casa de uns amigos no sábado à noite, resolvi ficar quietinha em casa ontem o dia todo...
Não estava muito bem porque sinto já alguma falta de ar que combinada com a azia não me deixa nem comer direito, mas por volta de 20h, assistindo televisão, notei que as minhas contrações começaram a ficar mais próximas e um pouco ritmadas.
Contamos algumas de 5 em 5 minutos e o marido resolveu que tínhamos que ir ao hospital para ter certeza.
Tomei um banho, ele colocou as malas no carro e fomos.

Fizemos até uma "última selfie" =)
 
Já na recepção, onde entregamos nossa identificação para entrar, o rapaz saiu informando que se o meu bebê nascesse e precisasse ficar na UTI, teria que ser transferido porque estava lotada 0.o (medo!)

Não tinha ninguém na espera, então fui logo atendida!
Fui para uma sala onde fiquei deitada por cerca de meia hora com duas cintas na barriga: uma verificava os batimentos cardíacos da Aurora e a outra a intensidade das minhas contrações.
Ficar olhando o controle dos batimentos é um pouco alucinante porque muitas vezes ele se perde e já não aparece mais nada no monitor. Segundos de desespero, haha. Mas eu ficava cuidando mesmo eram as contrações. Quando eu não sentia nada, o número (que não tenho ideia da medida que representa) ficava variando entre 7 e 10 e quando a contração vinha ele chegava a 50.
Logo veio a enfermeira ver se estava tudo bem e eu questionei sobre a oscilação mas ela disse que contração de parto ativo mesmo pode chegar a 120, então fiquei mais tranquila.
E o marido lá fora esperando...

Veio a médica, conversamos um pouco e ela confirmou as informações que a enfermeira já tinha me passado.
Ela me explicou que as contrações de parto vem sempre de 5 em 5 minutos, não espaçam mais do que isso e tem duração de cerca de 1 minuto ou mais.
Comentei com ela que ainda não tinha tirado os pontos e que o meu medo era de ter uma contração tão forte que arrebentasse o meu colo. Então ela fez um exame rápido de toque e disse que a cerclagem estava perfeitamente fechada.
Ainda assim, por garantia (e porque todos os médicos se sensibilizam muito com o meu histórico), passamos na sala de ecografia e ela fez a medida do meu coloque ainda tem 2,4cm de tamanho total e mais ou menos 1,2cm até a cerclagem.

Ela telefonou para o meu médico e disse que ele mandou continuar com todas as medicações normalmente e ligar pra ele caso as contrações permanecessem, , mas no fim das contas ele mesmo me telefonou enquanto ainda estávamos saindo do hospital.
Disse que são mesmo contrações de treinamento e que era para eu me preocupar somente se elas entrassem num ritmo permanente e fossem constantes.

Na quarta-feira eu tenho outra consulta, mas vou ficar de molho em casa até lá porque todos achamos que ela pode querer nascer a qualquer momento...

Medinho e ansiedade MODE ON!

Beijos férteis e positivos,

Lully's

quinta-feira, 9 de abril de 2015

35+6 semanas

Ontem nós fomos ao obstetra para retirar a cerclagem ou decidir o dia que isso seria feito.
Fizemos ecografia e vimos que estava tudo bem.
Enquanto ele estava salvando as imagens, engatamos nosso papo habitual e ele disse que eu seria assunto em uma palestra que ele irá ministrar sobre cerclagem na próxima sexta-feira mas que meu nome seria ocultado. Obviamente falei pra ele que ficava muito feliz em poder ajudar e poderia usar sim todas as minhas ecografias e contar todo o meu histórico, sem problemas... Fiquei até feliz, na verdade! Bem feliz!

Já na sala do médico, mostrei meus últimos exames e ele solicitou mais alguns. Logo depois, comecei com minhas perguntinhas habituais...
Sem muitos rodeios, pedi pra ele me dizer qual o plano que ele tinha em mente para o nascimento da Aurora, já que ainda estava com a cerclagem e o hospital ainda não tinha retornado com a data do meu pré-agendamento de cesárea. (parece que tem muita gravidinha querendo parir lá mesmo...)
O Dr. Lucas puxou uma folha explicativa (dessas que os médicos deixam impressas pra entregar pra todas as pacientes falando sobre contrações) e me entregou dizendo que era para eu ler com calma em casa.
Logo depois perguntou qual era a minha preferência sobre o tipo de parto. Respondi, como da outra vez, que queria entrar em trabalho de parto e ver como seria a evolução, pois não era meu desejo ficar horas com dor para desistir no meio do caminho.
Falamos rapidamente sobre isso e ele me disse que minha escolha era muito boa e que faríamos do jeito que estava pedindo, sem problemas.
Em seguida, perguntei como (e com que média de duração) começavam as contrações pré-parto, já que eu moro um pouco longe do hospital e no horário de pico o trânsito é bastante lento.
Ele fechou a cara e disse que isso sim seria um grande complicador.
Disse que infelizmente cada vez mais mulheres tem dado à luz aos seus bebês no meio do trânsito das grandes cidades por causa da demora no deslocamento de casa até o hospital e que não gostaria que isso acontecesse conosco.
Explicou que ao retirarmos a minha cerclagem, não temos como saber em que momento eu entraria em trabalho de parto forte até o momento que já estivesse acontecendo...
O meu colo é uma incógnita e pode abrir facilmente por ser mole ou reagir bastante devagar pelo tempo que ficou com a costura. Impossível saber.
Fiquei um pouco assustada e perguntei qual seria a minha opção então para que não corresse o risco. Ele disse que podemos seguir com a minha vontade de tentar o parto normal, mas que seria induzido com ocitocina sintética logo após a retirada da cerclagem que seria feita no hospital mesmo, ou então com a cesariana também logo depois da retirada dos pontos.
Como já tenho uma predisposição e o meu colo é muito mais flácido que o da maioria das mulheres, pela lógica ele deveria abrir super rápido, mas induzindo desde o início, é bem difícil de saber o tamanho do sofrimento até ter dilatação suficiente...

Tive uma crise de choro nesse momento. Não sei porque. Não foi porque não teria minha filha de forma natural porque nunca, em nenhum momento, fui neurótica com isso e nem me importo em ter que fazer cesárea. Acho que me assustei mesmo foi com a proximidade de pegar minha filha nos braços. Viva, saudável, da forma que for... Não sei explicar o que eu senti. Só sei que fiquei bastante assustada e não consegui responder qual era a minha preferência.

Pra falar bem a verdade, hoje, mais de 24h depois, ainda não tenho decisão nenhuma formada e não sei se vou conseguir tomar...

É difícil pedir opinião pras amigas, ou até pra minha mãe, porque realmente ninguém sabe o que eu já passei. Tinha me decidido de verdade por tentar o parto normal (com anestesia e sem loucuras) mas agora isso me caiu como um balde de  água fria na cabeça...
Minha decisão até bem pouco tempo atrás era de mandar abrir a minha barriga e pedir pra colocar minha filha nos meus braços. Fim. Simples. Mas acabei pesquisando e vendo que a opção de tentar o parto parece bem interessante. Fui até incentivada pelo meu médico (o que parece ser raro hoje em dia) pois pela experiência ele sabe que a incompetência do meu colo pode colaborar e muito com a evolução do nascimento da minha bebê... Mas começar do zero com ocitocina? Já passei por isso também e sofri muito pra parir uma bebezinha de apenas 400g... Muito difícil...

Não sei o que fazer!

Beijos férteis e positivos,

Lully's

terça-feira, 7 de abril de 2015

(22/10) Primeiras dores e HOSPITAL

Hoje, com 11+6 semanas, não me senti muito bem e resolvi ir até o hospital.
Já havia contatado o Dr. Lucas e tenho consulta marcada para amanhã, mas ele mesmo me indicou ir até a emergência para garantir que estava tudo bem.
Mesmo pelo telefone ele me pareceu muito atencioso e prestativo, sem pressa alguma em encerrar a ligação ou se livrar de mim (como acontece com a maioria dos médicos).

Graças a Deus está tudo bem e minhas dores são apenas musculares mesmo.
Acho até que não exagerei indo até lá, mas meu psicológico parece não estar tão bom quanto eu pensava...

Tragicômico foi o fato de a médica plantonista do hospital ter lembrado de mim e ter sido muito carinhosa e atenciosa. Acho que por lá todos já devem ter ouvido falar no meu nome mesmo...

Beijos férteis e positivos,

Lully's

(10/10) Eco com a Dra. Rosilene Betat

Cheguei com minha mãe e o Diego na Citoson para fazer a eco na hora marcada, mas como sempre o Di teve que ir embora porque atrasou e ele não podia aguardar pra não passar do horário de almoço...

Mais de meia hora depois (não pude nem reclamar porque foi um encaixe), fui chamada pra sala de exame e minha mãe foi junto.

Logo em seguida a Dra. Rosilene já entrou e nos cumprimentou. Fomos nesta clínica justamente porque ela mesma que faria o exame.

Dizem que acima de 150bpm é menina... :)


Com mais de 10 semanas, já pudemos ouvir até os batimentos e ver que estava tudo se desenvolvendo muito bem.
Ao fim do exame ela virou pra mim, que ainda estava deitada, e começou o discurso.
Disse que realmente o meu colo do útero era muito mole devido aos vários procedimentos pelos quais eu já havia passado e que a cerclagem era obrigatória.
Disse que mesmo com a cerclagem eu precisaria de muito repouso pois não era garantia de que poderia conseguir levar a gestação a termo, mas que a minha possibilidade poderia ser maior se eu me tratasse com outro médico.

????????????????????????????????????? De novo?

Sendo diretamente direta, ela disse que não se sentia capaz de me atender por achar que não tinha conhecimento para tanto e que iria me indicar um colega mais especializado que poderia me ajudar melhor.
Senti aquele soco na boca do estômago parecido com o que senti no dia que ouvi as mesmas palavras do Dr. Edson no ano passado...

Obviamente na hora eu fiquei muito chateada, mas acabei entendendo que se a própria médica disse não ter competência para tratar um caso como o meu, quem sou eu pra discordar, né?

Com o telefone do Dr. Lucas na mão, saí da clínica num misto de alegria e espanto. Vamos ver...

Beijos férteis e positivos,

Lully's

(07/10) Primeira consulta com a Dra. Rosilene

Duas pessoas de peso me indicaram o nome da Dra. Rosilene Betat.
Uma delas foi o próprio Dr. Link, que não escondo de ninguém que é o meu Deus na Terra e que confio cegamente há muitos anos.
A outra pessoa foi a Vanessa, uma cliente muito querida que acabou me contando toda a sua história difícil até a realização da maternidade e que encontrou na Dra. Rosi uma pessoa disponível e disposta a ajudar e acalmar as ansiedades pelas quais ela passou.

Com o recado de "indicação do Dr. Carlos Link", conseguimos um horário em pouco tempo e fomos consultar com quase 10 semanas de gestação.

Confesso que nunca concordei muito com a ideia de ter uma mulher como ginecologista ou obstetra. Preconceito puro mesmo, porque não tinha nenhuma explicação concreta para isso.
Quando passamos para a sala da doutora, demos de cara com uma mulher muito bonita, por volta de 50 anos, cabelo curto e escuro, olhos claros e BASTANTE PERFUMADA.
Como ela já estava com o horário atrasado, perguntei se ela queria ouvir a minha história resumida ou completa. Ela meio que arregalou os olhos e disse que queria saber tudo. Respirei fundo e engatei a primeira marcha em busca dos 100km/h.
Ao final da prosopopeia e após algumas (poucas) lágrimas, ela realmente concordou que era uma grande jornada e que deveríamos tentar dar um basta nos erros e fazer a coisa acontecer.
(não gostei muito quando, entre minhas lágrimas, ela recomendou que eu procurasse ajuda psicológica)

Falei que já estava com quase 10 semanas e passamos para uma saleta para ela me examinar. Me pesou, apalpou meus seios e fez exame de toque.
Depois do toque ela fez uma cara meio estranha e mandou me vestir já andando para a mesa dela onde o Diego aguardava.
Me arrumei e antes mesmo de sentar perguntei se estava tudo certo. Ela disse que sim, mas que realmente meu colo era diferente (mole) e precisávamos fazer uma ecografia para ter certeza, mas que pelo meu histórico realmente a opção mais correta era a cerclagem o mais breve possível.

Fiquei feliz, apesar de não ter certeza de nada, ao descobrir que a indicação dela era exatamente o que eu desejava. Cerclar.

Vamos ver o que nos reserva o exame de imagem...

Beijos férteis e positivos,

Lully's